sexta-feira, 15 de julho de 2011

Tevez: “Não fosse pelo futebol, eu estaria morto”

Carlitos Tevez continua a dar mostras de que não se esquece de suas origens e que cada vez mais pode ser chamado de ‘o jogador do povo. Em entrevista à Revista La Poderosa deste mês, o Apache falou sobre sua infância e declarou ser “100% villero”.

- Em nenhum outro lugar existe mais humanidade do que na villa. Se não fosse pelo futebol eu teria terminado como muitas crianças do bairro. Estaria morto, preso, jogado na rua, drogado – contou o atacante.

Criado no ‘Fuerte Apache’, um dos locais mais pobres e violentos de Buenos Aires, o jogador do Manchester City, e que tem proposta para voltar ao Corinthians, criticou o trato da imprensa com as pessoas mais hulmides.

- Ninguém nasce para ser ladrão, e toda esta desigualdade faz com que muitas crianças comecem a roubar. Na pobreza é difícil viver. Os meios de comunicação informam sem saber o que acontece em nossos bairros, eles não poderiam viver nem dois anos como nó vivemos. Apesar de estudarem nas melhores escolas, nós somos muito mais fortes em nosso interior – destacou.

O Apache, como é chamado, também apareceu na reportagem vestido em homenagem às Mães da Praça de Maio, com um lenço que contém a frase:

- Ninguém se atreve a tocar em minha velha.

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